Alergia e Imunologia

Alergia e Imunologia é a especialidade médica que visa diagnóstico e tratamento de doenças causadas por alterações do sistema imunológico.

 

Na CIAPI, oferecemos atendimento médico adulto e infantil para as seguintes condições:

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Asma

Doença respiratória crônica, caracterizada por inflamação dos brônquios, com aumento de secreção local, que prejudica a passagem do ar. É causada por uma resposta exagerada do organismo aos estímulos externos como poeira, mofo, pelo de gato e cachorro, fumaça e mudança de temperatura.

 

Os sintomas apresentados são: tosse, principalmente à noite, chiado no peito, dificuldade para respirar e piora dos sintomas durante exercício físico.

 

O diagnóstico é clínico, baseado na história relatada pelo paciente. Testes alérgicos e prova de função pulmonar podem ajudar nesta comprovação.

 

Os principais fatores de risco são: pais ou irmãos com asma, exames alérgicos positivos e rinite ou dermatite associadas ao quadro.

 

O tratamento envolve: medicamentos para controle de crises e para prevenção de sintomas futuros, além do controle ambiental. Vacinas podem ser indicadas em casos específicos.

 

O objetivo é evitar o contato do paciente com desencadeantes de crise. Recomenda-se não ter fumantes em casa, evitar animais dentro do quarto, encapar colchões e travesseiros e deixá-los exposto ao sol frequentemente, combater baratas e manter a casa sempre arejada.

 

O seguimento com especialista é importante para evitar idas ao pronto socorro, internações e prejuízo na função pulmonar.

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Rinite Alérgica

Doença inflamatória crônica da mucosa nasal, desencadeada por fatores ambientais (poeira, mofo, fumaça de cigarro, poluição, pelos de animais, mudança de temperatura e pólens) ou ocupacionais, relacionados ao trabalho (pó de madeira, cheiro de resinas, cheiro e vapor dos produtos derivados do petróleo, biotérios, pó de ração de animais).

 

Os sintomas apresentados são: coriza aquosa, espirros repetidos, obstrução nasal e coceira no nariz, olhos, ouvidos e garganta.

O tratamento envolve: medicamentos para controle de crises e para prevenção de sintomas futuros, além do controle ambiental. Vacinas podem ser indicadas em casos específicos.

 

O acúmulo de secreção nasal facilita infecções como sinusites, otites e amigdalites, além de agravar os sintomas de asma, prejudicar o sono e as atividades diárias. O acompanhamento com especialista é fundamental para evitar essas complicações.

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Dermatite Atópica

Doença alérgica da pele, de origem genética, caracterizada por lesões inflamatórias e recorrentes, que coçam muito pelo contato com irritantes do meio ambiente (poeira, pêlo de gato e cachorro), suor, alguns alimentos e produtos químicos. As alterações estruturais deixam a pele mais seca e áspera e permitem a ocorrência de infecções bacterianas e fúngicas facilmente.

 

Os bebês costumam apresentar lesões em face e pescoço. Em crianças maiores e adultos, as lesões se concentram em dobras de cotovelos e joelhos.

 

O tratamento envolve: hidratação diária da pele, cuidados para evitar ressecamento, menor exposição aos irritantes, medicações para diminuir a inflamação e a coceira, a fim de evitar maior agressão sobre a pele.

 

O acompanhamento psicológico pode ser necessário em alguns casos.

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Dermatite de contato

Reação inflamatória da pele decorrente da exposição a um componente que causa irritação ou alergia. Erupção cutânea, coceira, vermelhidão e descamação são sintomas comuns, mas não é contagiosa, nem oferece risco à vida.

 

Os principais responsáveis são produtos químicos (sabão, loções, perfumes, metais). Neste caso, o uso precisa ser evitado ou suspenso. É importante fazer um rastreamento detalhado no cotidiano para tentar descobrir possíveis suspeitos da alergia, além de realizar o teste de contato para comprovar o provável alérgeno.

 

O tratamento medicamentoso consiste em corticoides tópicos, imunossupressores, hidratantes restauradores da membrana da pele e medicações orais. Além destes, é importante a readaptação de novos produtos, como um novo desodorante ou novo hidratante ou novas maquiagens, os quais o alergista poderá ajudar.

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Alergia Alimentar

Reação adversa a um alimento causada por mecanismo imunológico, que desencadeia sintomas muito variados. Os alimentos mais envolvidos são leite de vaca, ovo, soja, trigo, frutos do mar e amendoim.

Os sintomas podem comprometer a pele (manchas vermelhas, inchaço, coceira), o sistema gastrintestinal (diarréia, dor abdominal, vômitos) e o sistema respiratório (tosse, rouquidão e chiado no peito). As reações podem ser leves como simples coceira nos lábios até reações mais graves, do tipo anafilaxia.

 

Os principais fatores de risco são: predisposição genética, presença de dermatite atópica ou outras alergias, substituição do aleitamento materno por leite de vaca integral antes de um ano de vida e atraso na introdução alimentar dos bebês

O diagnóstico é baseado na história minuciosa relatada pelo paciente e pode ser complementado com testes alérgicos. A investigação deve ser individualizada e não deve ser concluída apenas através de exames laboratoriais.

  

 

O tratamento envolve: restrição do alimento culpado, orientação e plano de ação em caso de exposição acidental, acompanhamento nutricional e seguimento clínico até resolução. Para alergias graves e persistentes existe um tratamento específico chamado dessensibilização, realizado apenas por especialistas, com bons resultados.

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Alergia a medicamentos

Efeito adverso causado após exposição a um medicamento, muito menos comum que os efeitos colaterais registrados em bula.

 

As reações podem variar entre discretas a muito graves, inclusive potencialmente fatais. Podem ocorrer imediatamente após o uso ou demorar dias para o aparecimento dos sintomas. A relação temporal entre o uso da medicação e o início dos sintomas ajuda a esclarecer a causa da reação. Para alguns medicamentos há testes alérgicos que auxiliam o diagnóstico.

 

O tratamento envolve: suspensão do medicamento suspeito, anti-alérgicos, corticóides, e adrenalina, em casos de anafilaxia.

 

Para segurança do paciente é importante documentar a alergia, educá-lo a evitar o medicamento suspeito e as possíveis reações cruzadas com outros fármacos, além de um plano de ação em caso de exposição acidental.

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Urticária

Caracterizada por placas vermelhas na pele, que coçam muito e que aparecem e desaparecem sem deixar manchas. Angioedema (inchaço) das pálpebras e lábios ocorre em até 50% dos casos. Se o quadro for acompanhado de sintomas respiratórios, gastrointestinais ou queda da pressão arterial, de aparecimento súbito, podem caracterizar anafilaxia, com necessidade de investigação complementar.

 

Os quadros são classificados em agudos, com duração dos sintomas até 6 semanas, ou crônicos, com mais que 6 semanas.

As causas são variadas e incluem alergia a alimentos, medicamentos, aditivos

alimentares, infecções virais e bacterianas, verminoses, doenças sistêmicas como distúrbios da tireóide ou ainda fatores físicos como pressão leve, calor, frio ou exercícios.

 

O diagnóstico é clínico. É importante a elaboração de um diário para correlacionar os fatores desencadeantes. Alguns exames podem ser necessários para identificar a causa.

 

O tratamento envolve: o afastamento do agente causal e anti-alérgicos para melhora da coceira. Medicamentos específicos para urticária podem ajudar na resolução de quadros mais graves.

 

O controle dos sintomas é fundamental para melhorar a qualidade de vida do paciente.

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Imunodeficiências

Toda criança nasce com o sistema imunológico imaturo, que desenvolve completamente até 2 a 4 anos. As vacinas recebidas pela mãe durante a gestação, a alimentação equilibrada e o aleitamento materno exclusivo ajudam muito no processo de amadurecimento, assim como as vacinas do calendário recebidas pelo bebê.

 

Quanto mais precoce a criança é exposta ao ambiente escolar, mais facilmente poderá ficar doente. É esperado que crianças saudáveis tenham 8-10 quadros virais respiratórios por ano, e isso não é considerado problema de imunidade. Mas existem sinais de alerta que precisam ser considerados para motivar uma investigação de imunodeficiência.

 

Conheça os principais sinais de alerta para diagnóstico de imunodeficiência:

 

1.Duas ou mais pneumonias no último ano;

2.Quatro ou mais otites no ano;

3.Estomatites de repetição ou Monilíase (sapinho) por mais de dois meses;

4.Abscessos de repetição ou ectima (infecção bacteriana da pele);

5.Dois ou mais episódios de infecção sistêmica grave (meningite, osteoartrite, septicemia);

6.Infecções intestinais de repetição/diarreia crônica;

7.Asma grave, doenças do colágeno ou doença autoimune;

8.Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por microbactéria;

9.Fenótipo clínico sugestivo de síndrome associada à imunodeficiência;

10.Histórico familiar da doença.

 

As imunodeficiências devem ser acompanhadas pelo especialista pela necessidade de um calendário especial de vacinas, uso de antibióticos de proteção e reposição frequente de anticorpos.

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Imunoterapia

A imunoterapia alérgeno-específica é um dos tratamentos indicados para doenças alérgicas. Consiste na administração de doses crescentes do agente causador da alergia com a finalidade de aumentar a tolerância e diminuir os sintomas alérgicos e gravidades. A aplicação pode ser via sublingual ou injetável.

Em muitos casos pode ajudar a reduzir ou suspender o uso de medicações contínuas, como por exemplo, os tão temidos corticoides. Atualmente é o único tratamento que pode modificar a evolução da doença alérgica, seja asma, rinite, conjuntivite alérgica, dermatite atópica ou alergia a veneno de insetos.

A imunoterapia raramente pode causar efeitos colaterais locais ou sistêmicos, que em sua maioria, são reversíveis quando acompanhados por um alergista capacitado em ambiente clínico apropriado. 

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Imunobiológicos

Os imunobiológicos são uma classe de medicamentos prescritos pelo especialista para tratamento avançado de doenças autoimunes e alérgicas. São medicamentos muito eficientes para controle de sintomas crônicos, que proporcionam aos pacientes períodos mais prolongados de remissão da doença e que, para muitos, são a oportunidade de viver uma vida mais confortável, independente e produtiva.

A CIAPI está estruturada para aplicação de imunobiológicos via subcutânea ou intravenosa, prescritos por reumatologistas, gastroenterologistas, endocrinologistas e neurologistas.